segunda-feira, 24 de maio de 2010

E O NOSSO POVO MERECE RESPEITO

“E o nosso povo merece respeito”
Com essa frase de efeito o deputado Eduardo Cunha da bancada evangélica do Rio de Janeiro, se tornou conhecido e foi eleito como representante do povo de Deus em Brasília. Mais para surpresa de todos , o mesmo deputado que fez a sua campanha de marketing eleitoral com a promessa de defender os direitos do povo e principalmente dos seus eleitores evangélicos,se tornou um dos maiores oponentes do projeto de lei ficha limpa , que tem como objetivo da Campanha é impedir a candidatura de políticos condenados por crimes graves. Acredito que a postura que o senhor deputado Eduardo Cunha tomou de defender interesses partidários como de interesses próprios.
Não são de nos surpreender, nesses dias onde os nossos políticos tem se tornado os verdadeiros algozes do povo. Como usando a política do pão e do circo para entreter o povo. Mais o que mais me entristece é constatar a total falta de consciência política em meio as nossas igrejas evangélicas onde muitos pastores obrigam os seus membros a votarem no candidato tal porque ele é evangélico e foi escolhido por Deus e vai defender os interesses do povo de Deus contra o Diabo.
Penso que precisamos fazer uma reflexão sobre as posturas de muitos dos nossos representantes políticos e principalmente os que se elegem com o voto das igrejas evangélicas, antes de tudo o que precisamos avaliar não é o credo que tal político diz ser ou igreja que pertence, mais sim a sua conduta e participação como um verdadeiro representante do povo e que lute contra todas as injustiças e desigualdades em nosso país. Por isso gostaria de ver tanto a igreja evangélica como os seus lideres e membros com uma participação maior no projeto ficha limpa. Pois o “nosso povo merece respeito”.

sexta-feira, 16 de abril de 2010

NÃO VAMOS RESOLVER OS PROBLEMAS SOCIAIS COM ASSISTENCIALISMO

Nestes dias de total caos urbano e social, muitos tem usado a religião como ferramenta para estar solucionando os problemas sociais da nossas cidades. Quando falo da religião não falo de uma forma a condenar os grupos religiosos como igrejas evangélicas, católicas ou espiritas kardecistas, mais sim a forma descabida e usual do assistencialismo barato , como forma de anestesiar as nossas consciências do nosso compromisso com o próximo. Acredito que precisamos nos engajar mais, nas frentes de trabalhos com os excluídos que vivem bem a margem da nossa sociedade dominante e capitalista, com trabalhos voltados para as comunidades de risco em bairros carentes de nossas cidades. A igreja precisa se fazer presente em meio aos pobres e marginalizados em nossa sociedade.